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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Romace a Chico

Por tantas vezes ja me peguei olhando fixamente para os seus olhos azuis tentando decifrar o mistério que há por trás deles.
Já peguei você me olhando com uma fome de alma e uma fome de corpo...
Sinceramente, por que voce não saiu do papel e veio me desafiar a consumir você por dentro e por fora? Ah.. se eu pudesse sentir o ardor das suas meias verdades no meu pescoço, se eu pudesse sentir o gosto de tabaco na minha boca.
Tantas vezes já acordei no meio da noite e fui ver você, ver se ainda estava do mesmo modo como lhe deixei, na mesma forma como lhe moldei dentro da minha cabeça.
Queria brincar de João e Maria com você, e ao invés de comermos a casa, podíamos devorar-nos um ao outro até que o que restasse fosse somento o lânguido prazer da alma.
Não pense que isto tudo é amor. NÃO!
É uma tal de ilusão que existe dentro de mim cuja culpa é sua, que tantas vezes olhou dentro dos meus olhos e me fez pensar que eu era a sua rainha e andava nua pelo seu país.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Indução desenfreada

Nós podemos nos enganar muito facilmente, seja consciente ou insconcientemente.
Digo insconcientemente porque , às vezes, somos induzidos ao erro pelas mentiras, omissões e a grande megalomania das pessoas.
Tudo que é mentira um dia cai e aparece a verdade.
Pelo bem ou pelo mal que seja, quando contrariamos alguém este alguém se mostra como ele verdadeiramente é: sem espelhos transversos nem superfícies opacas.
A mentira, meu caro, nada mais é que a ausência desenfreada da realidade.