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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fonemas sem nexo


Queria imaginar a imaginação de tantos filósofos que já existiram.
Tantos pensamentos e rascunhos nos foi deixado para trás.
Tanta coisa imaterial nos foi reservada só no ponto de usurfruir,
outras, é claro, tivemos que completar. Mas será que tava certo?
Ou será que se eles tivessem terminado seria diferente?
Ou quem sabe, se não tivessem morrido. O mundo seria outro.
Outros valores? Outras nações? Outros sentimentos?
Não. Não outros sentimentos. Mas sentimentos mais leves e menos banais.
Frases menos feitas e mais sentidas de corpo e alma.
Se Aristóteles ainda fosse vivo ele gritaria que está tudo errado, ou pelo menos não está certo o modo como estamos lidando com o todo agora.
Amar e dizer "eu te amo" não é a mesma coisa de dizer " oi, tudo bom?".
Não se diz para qualquer um. Porém há os que acreditam que possa sim.
Os incrédulos no amor. Os que deixaram de acreditar nesse sentimento tão puro
na primeira vez que seus corações foram partidos, no primeiro "acabou".
Esses levam consigo a convicção que pode . Mas não pode! Não deve!
Aliás, não tem como dizer isso e sair com um timbre bonito se não for verdadeiro.
Se não for real o suficiente vai ser mais um som emitido composto por letras que se agrupam e formam fonemas que formam palavras que formam uma sentença que forma um sentido.
Sentido?! Que sentido? Senão for o de amar nada tem sentido.

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